O Dia da Natureza é lembrado nesta sexta-feira (4). A escolha do 4 de outubro tem conexão com as homenagens na data a São Francisco de Assis, o patrono da ecologia e dos animais para os cristãos. A comemoração ganha importância a cada ano diante dos extremos climáticos vivenciados por boa parte da população brasileira.
O estado de São Paulo, por exemplo, registrou até setembro o maior número de queimadas da série histórica do Inpe, iniciada em 1998. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foram cerca de 7,3 mil focos até setembro.
Ou seja, é mais um alerta para cuidarmos mais e melhor do meio ambiente. Na cidade de São Paulo, conforme a Prefeitura, são 678 km² de vegetação sob proteção, o que corresponde a 44% da área do município (1.521 km²). Os dados são de um levantamento de 2020.
O mapa acima evidencia maior conservação da vegetação nas franjas da capital paulista. Das 32 subprefeituras, 20 têm menos de 1/3 da área com espaços verdes.
As regiões administrativas do município com maior ocupação vegetal, proporcionalmente, são Parelheiros, Perus, Jaçanã/Tremembé, Capela do Socorro e Pirituba/Jaraguá.
Parelheiros, no extremo sul, tem mais de 91% do território com cobertura verde, enquanto Sapopemba, na zona leste, conta com pouco mais de 10% (veja abaixo a lista completa).
Além das árvores no miolo dos bairros, a natureza está presente com mais força nos parques de São Paulo. Em imagens de satélite, destacam-se o parque do Carmo, da Cantareira, Ecológico do Tietê, Ibirapuera e Villa-Lobos.
Além deles, surgem como manchas verdes consideráveis o Zoológico de São Paulo, a Cidade Universitária e o Aeroporto do Campo de Marte.
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